Cavalete...

 Esperando...como uma boa menina, obediente e muito servil...

                               O preparo...

                                                     
                                                     Depois, as delicias que só você pode me dar...

Silêncio...ensurdecedor...

Claro que você pode me ouvir, não estou muito longe afinal...

Os sons que criamos já não são novidades, talvez eu tenha que sussurrar pra você ouvir.

Sim você é lindo onde está, pare não se mova, quero guardar, eternizar esse momento na retina, respiração tranquila, arrepios, movendo-se através de sua pele, uma calma tangível,  por dentro, uma calma que só podemos ter juntos...que faz o que vem depois, e ao redor quase irrelevante.

Esse elo, espaço, que criamos juntos, amor e luxúria, onde o silêncio é ensurdecedor, desejo e necessidade as conexões derivam do ar...sempre.

Nossa entrega é óbvia, gloriosa, aceita e bem vinda...resultado natural de quem é e de quem somos, o ar que respiramos...

Quando uma mão estendida no silêncio, torna-se um furacão.

Desejos, carne e música

Sou teu pecado não sejas homem ternura,

na cama tuas vontades recebo como tua melhor criatura

e pecai...muito, por prazer não perdes a candura.

Faça da carne a música como escultura bêbada

e do poema um rio solto em direção ao revolto mar,

solte o leme da escuna, naufrague nas ondas desse lindo namorar.

Prenda-sub-Mulher

 gaudério tu te aprochega, 

que uma coisa vou contar 

tem uma prenda mui bela 

que me veio cativar 

acontece que é arredia, 

submissa e mui cadela.

E eu, Dono raivoso

tratei de lhe encoleirar.

As vezes lhe dou carinho,

noutras, sei destratar.

Algemei-a no meu ninho.

Prenda, mulher amada.

Sub de Dono bravo,

eterna subjugada.

Ela é rosa, eu sou cravo.

Esse poema ganhei de presente do meu DONO e Senhor !!!

Toque-me

Me toque com seus dedos de Mestre

Faça de mim um objeto

Deixe que eu seja teu instrumento

Qualquer coisa que quiseres

toque-me com a força necessária

Para saciar os teus desejos

Para ouvires o som da minha dor

Para me fazeres queimar, arder, sofrer

Toque-me como quiseres

Forte, leve, intenso

Apenas imploro-te: TOQUE-ME!!!

Frenesi

Venha meu senhor navegar em um mar de amor

 frenesi de apelos,pelos  gostos e misturas

Navegue então no rio da minha alma

Mas não a acalme...acorde-a  doutrinea-a

E acima de tudo domine-a

priva-me de minhas vontades

mate-me

para que ressurja

somente aquela que será tua amada...

aquela que será subjugada

da outra nada mais restará...

venha senhor de vida a sua escrava...

Pra começar beem o finds...

Sentir a vara....

A "dor" que me alucina...enternece e domina...

E assim abandonada de mim mesma...deixo de existir  , sem vontades,  subjugada mas amada,não sou mais eu...e passo a ser os dese

jos de sua alma...

E então estou pronta pra ser amada...saciada,usada...

Sempre obediente e servil a meu Sr...sem pestanejar farei tudo que ele ordenar...